História e relegiosidade ...

 

O CULTO DE
SANTO AMARO


na
freguesia da Ribeirinha - Ilha Terceira - Açores


 

0.          
Introdução

As riquezas seculares de cultura, perante o desconhecido, explicado
pela divindade, com a continuidade de assegurar a mensagem de Cristo para o
mundo, com profundas raízes na história, revelam-se numa das vertentes da sua
beleza, uma viagem através do tempo, passada de geração em geração, que a
procura preservar fielmente, sem que as notórias controvérsias da história
associada a uma perspectiva de evolução e comodismo do futuro as consumam.

De facto é a este que me parece, um singular culto à imagem
da figura de Santo Amaro, imortalizada até ao nosso tempo, que vamo-nos
apercebendo deste mesmo conceito de cultura e riqueza, que importa manter e
preservar.

É neste sentido muito pessoal, prenhe de conhecimentos de
uma herança de infância, desenvolvida no espaço livre de um estreito mundo
rural açoriano, acalentado e orientado continuamente pela presença da mãe,
fortemente condicionada pela ajuda dos avós e familiares,  que começamos a sentir o primeiro despertar
para o interesse de preservar e dar certamente a conhecer um pouco de uma
cultura que nos foi transmitida, suis generus e passou de geração em
geração,  fazendo face ao galopante mundo
moderno, em que as gerações vindouras, certamente por notória falta de este
sentido de maternidade cultural de berço, alimentada de constantes
controlos e segurança de um colégio, escolas, ausência dos pais e familiares,
etc, etc, não poderá per si, compreender na plenitude do despertar deste
próprio e rico sentido cultural, pelo que mais que tudo, julgo que importa dar
a conhecer, para depois se poder preservar e assegurar a sua perpetuação, na
barreira do tempo.


1.          
A festa de Santo Amaro.


Decorre fora do ciclo normal festivo da freguesia que se insere nos
períodos estivais  a festa na pequena
localidade, na entrada da freguesia da Ribeirinha, que lhe deu nome, de 14  a 15 de Janeiro, de cada ano, existido registo
históricos de romarias da cidade e de toda a ilha para aquele local, que
certamente com o surgimento da vida moderna soube o povo esquecer, aumentando o
que considero o seu conceito de relíquia histórica, que pretendo fazer chegar
com apresentação do presente trabalho.

1.2. O
culto ao Santo.

De forma generalizada as imagens e referências a figuras de santos,
revestem na religião Católica Apostólica Romana um passado histórico
que, pelo conhecimento da vida terrena, ligada ao bem, à caridade de uma pessoa
e à prossecução dos objectivos de Cristo, 
orientou o povo e as crenças populares, na procura de uma ajuda divina,
que indirectamente pudesse chegar a Deus, associado ao reconhecimento da
procura de provas físicas concretizadas e provenientes de situações
sobrenaturais e milagres .

A figura de Santo Amaro e a sua vida terrena está certamente associada
a este mesmo espirito de divindade, traduzindo o percurso da sua vida ...

Certamente muito ligado às curas, doenças e enfermidades do corpo,
soube o povo Terceirense e da Ribeirinha, decorridos quase dois séculos após o
povoamento e numa época áurea de uma economia estabilizadora, implementada pela
cultura do Pastel, enaltecer e agradecer ao Santo Amaro, com  a oferta de uma das maiores riquezas que
época das descobertas marítimas tinha também como objecto precioso - O
açúcar
-, usando-o na confecção do alfenim e na trabalhosa confecção da
massa sovada, sabendo-o moldar, numa tentativa de esculpir total ou
parcialmente partes do corpo humano, apresentando-o numa rica ligação à crença
do milagre popular como forma de agradecimento ou pedido sigiloso de ajuda e
protecção, ao longo do ano, quer pessoalmente quer a familiares, vitimas por
vezes de acidentes ou acometidos de doenças súbitas ou prolongadas.

Muito rico, na festa, são mesmo a confecção dos meninos e meninas, quer
de alfenim, quer de massa sovada, em que os avós e pais, num forte sentido de
agradecimento e pedido de protecção, para a vida do seu neto ou filho, mesmo em
casos de gozarem de boa saúde e no vigor da sua menoridade, sabem
religiosamente, num sentido muito profundo e inerente ao sentimento que julgo
inexplicável de fé de cada um, oferecer o seu menino ou menina, sob o altar ao
considerado Glorioso Santo Amaro, num apelo de ajuda e protecção.

Além das figuras de massa de meninos e meninas, são também
confeccionadas e comercializadas na Festa de Santo Amaro, as figuras igualmente
moldadas à mão de alfenim e massa, em forma de braços, pernas, peitos, mãos,
gargantas, figuras de animais bovinos, pombas, galinhas, etc, estes últimos num
agradecimento à vida da pecuária de cada um, por graça ou promessa de algum
facto que tenha sucedido.

1.3. A
origem da festa.

Na procura dos registos históricos mais antigos deparamo-nos que a
festividade do culto a Santo Amaro, na freguesia da Ribeirinha, terá tido
origem no Século XVI/XVII.

Conta inicialmente a lenda que terá aparecido no lugar da Ponta Ruiva,
no mar a actual imagem da figura de Santo Amaro, a qual foi transportada para a
antiga Igreja de São Pedro, existente na freguesia da Ribeirinha, desde o ano
1540 e ali resguardada, várias vezes, pois diziam que, no dia seguinte, a
imagem era sempre  encontrada próxima da
dita zona da Ponta Ruiva.

O local da Ponta Ruiva, onde a imagem foi encontrada, junto ao mar,
descreve-se como sendo situada no limite da freguesia, constituída por uma
rocha altaneira, delimitada no topo pela plantação de canas da rocha, a
qual prolonga geologicamente a ilha com terrenos dedicados à pecuária e possui
o traçado de um caminho, conhecido habitualmente na freguesia por "Passo da
Ponta Ruda
", que permite a descida numa verticalidade por vezes suave, com
passagem de só uma pessoa, sendo escavado na parede de terra e pedra rochosa,
para acesso a uma rocha de basalto escuro, na base e zona litoral,
habitualmente usado e percorrido por pescadores mais afoitos.

Conta ainda a lenda, que atravessou o tempo, provinda de fontes orais
mais antigas([1]), que como já referenciado
a imagem era sempre recolhida na igreja e encontrada sempre no dia seguinte
junto ao mar, no dito lugar próximo da Ponta Ruiva, aludindo o povo que, por
vezes, durante a noite, ouviam os passos do Santo a descer a freguesia, pelo
barulho de uma galochas de madeira, que calçava, sendo costume dizerem" ...
vai Amaro abaixo
".

Pelos factos procederam então á construção de uma Ermida, a qual pelos
registo históricos foi objecto de várias modificações e chegou aos nossos dias
e o Santo nunca mais se ausentou do local. .

1.4. A
imagem de Santo Amaro.

Certo ou não o facto é que a imagem apresenta-se efectivamente em boas
condições estéticas, podendo se ter verificado um possível restauro e
implementação de ornamentações e pinturas no decurso dos séculos precedentes
que garantiram, tal como muitas a chegada aos nossos dias.

Na sua forma mais elementar a escultura apresenta-se como sendo de
madeira, ricamente pintada, vestindo o santo uma túnica ou hábito de capuz de
cor castanha, que lhe cobre os pés.

Embora muito carente de um estudo mais aprofundado, permiti-me para o
presente trabalho realçar que, dado os conhecimentos adquiridos e apontamentos
conseguidos no decurso das aulas de História e Património dos Açores que, sendo
possível determinar a madeira de revestimento como antiga de cedro do mato (Juniperus
brevifolia
), permite situar sem dúvida a sua situação de origem nos Açores.

Culminando a história da sua existência em registos do Século XVII e
nos traçados da escultura, aparentemente de um só bloco, denota-se a antiga
influência flamenga, ligando-se os panejamentos salientes, debruados com
estampagem a dourado no fundo, mangas e levemente nos limites do vestuário, bem
como a saliência das maças do rosto, associadas a um cuidado de pormenor da
pele e face, uma aproximação para uma possível escultura típica dos Mestres da
Sé de Angra, que em plena época de ocupação Filipina (1580-1640), laboraram em
Angra do Heroísmo e produziram imagens para igrejas locais.


2. A organização da festa.


Sob a tutela do Pároco da freguesia, referenciado como o Presidente do
Conselho Paroquial Para os Assuntos Económicos, decorre a preparação da festa
com reuniões prévias de gerência para as necessárias tarefas a desenvolver,
revestindo a festa um cunho essencialmente religioso e de caracter obrigatório
imposto pelo povo, que a vive e a procura naquela época.

São assim quatro os elementos do Conselho Paroquial Para os Assuntos
Económicos escolhidos, para a festa e apontados entre os antigos membros que
cessaram, os quais são eleitos, actualmente de três em três anos, ficando assim
o Conselho Paroquial Para os Assuntos Económicos nomeada, de executar os
preparativos e o decurso da festa naquele período de três anos.

Na escolha dos membros é obrigatório que sejam das quatro zonas
principais da freguesia, nomeadamente da chamada zona de cima - Serra, zona do
centro, zona da Ladeira Grande e nona de baixo ou do próprio local de Santo
Amaro, tendo os mesmos uma certa ligação à vida religiosa e cristã da
comunidade, obtendo uma certa concordância do pároco local, traduzindo assim
uma união e uma ajuda para a confluência do povo de toda a freguesia.

Os trabalhos desenvolvidos pelos membros nomeados tornam-se notórios no
decurso da festas, na zona da despensa ou sala de reuniões e igreja, na
comercialização das figuras da massa e alfenim e na recolha do altar para a
referida despensa ou sala de reuniões, contudo por detrás de tais tarefas, é de
salientar toda uma organização prévia que requereu alguns cuidados como: sejam:

·        
A requisição e solicitação de algumas das
figuras de alfenim às confeccionadoras conhecidas na freguesia, para venda na
despensa ou sala de reuniões;

·        
A requisição à padaria local - Empresa Ideal
de Panificação Terceirense
- para a confecção da massa sovada, sendo que
nas vésperas cada um dos membros do Conselho Paroquial Para os Assuntos
Económicos, pede a sete mulheres suas conhecidas que naquele dia, ajudem na
referida padaria na preparação e confecção das figuras, após a massa preparada
e antes da cozedura, num total de ser efectuada mais de mil formas variadas de
figuras de massa cozida, acabando por ser-lhes 
oferecido um almoço. Antigamente a confecção da massa sovada com a
consequente formação das figuras, era assegurada em casa de cada um dos membros
da antiga Conselho Paroquial Para os Assuntos Económicos nomeada, em lume de
lenha;

·        
O contacto com os grupos de limpeza e
ornamentação da ermida, sendo algumas flores objecto de oferta de residentes e
emigrantes, que orçam algumas despesas que actualmente chegam a cerca de € 250,
bem como o contacto com o Grupo coral, o pároco para rezar as missas de novena
- durante a semana, geralmente de fora da freguesia e outros pormenores e
despesas ligadas à igreja, etc, etc.

·        
A prestação de contas dos lucros obtidos com as
vendas na despensa ou sala de reuniões, e pagamentos das despesas às
confessionadoras do alfenim, massa sovada, almoço, etc, etc,

As contas prestadas e todo o dinheiro obtido com o lucro é entregue ao
pároco local, fazendo parte do culto da igreja paroquial e da igreja da
diocese, rondando ultima e normalmente os valores de € 10 000 a € 15 000.

A confecção da massa sovada é também ainda assegurada por alguns
membros do povo, que em vez de adquirir ao chamado Conselho Paroquial Para os
Assuntos Económicos confeccionam em casa, no forno de lenha e oferecem
directamente, no altar de Santo Amaro,.

O alfenim, doce típico local e caseiro, com a forma das figuras
dedicadas á festa de Santo Amaro é feito pelas conhecidas confecionadoras da
freguesia, a quem o escritor Terceirense Augusto Gomes, no seu livro sobre a
culinária local, soube prestar a devida homenagem, Srª Olivia Pereira e Maria
Correia, na moradia sita nº 9, da Fonte da freguesia da Ribeirinha.

2.1. O
ciclo festivo

 A festa de cunho religioso
inicia-se na igreja, então nove dias antes, nomeadamente no Dia de Reis, com a
celebração da missa pelo pároco escolhido fora da freguesia, permitindo o
assegurar da tradição da celebração de uma novena.

Nas vésperas da festa,  dia 14, a
ermida abre durante o dia, normalmente depois das 12H0000H00 iniciando-se aquisição das figuras de massa e
alfenim na despensa, chamada Sala de Reuniões, por alguns crentes do povo, que
ora levam para seu consumo pessoal ora depositam no altar no interior da Igreja
para o pagamento das promessas. Também se assiste à chegada das ofertas de
massa, confeccionadas em casa e do alfenim adquirido directamente às
confeccionadoras da Fonte da Ribeirinha, que igualmente é oferecido, no âmbito
de uma sigilosa oração sob o altar de Santo Amaro.

 O alfenim e a massa, sob o
altar  posteriormente é recolhido pelos
membros do Conselho Paroquial Para os Assuntos Económicos, voltando novamente
para a despensa ou sala de reuniões onde é vendido novamente a outros que o
procuram na figura adequada para o pagamento da promessa, conforme a
enfermidade sentida e volta ao altar, assegurando-se assim um ciclo rotativo
de: despensa ou sala de reuniões - aquisição pelos crentes para o altar - e
despensa ou sala de reuniões novamente.

Algumas das peças de alfenim e massa, são também adquiridas para
consumo em casa, acto a que geralmente todo o povo no final do pagamento da sua
promessa ou não costuma aderir.

Tudo origina assim um lucro adquirido pelo próprio Conselho Paroquial
Para os Assuntos Económicos, que vai crescendo e acentuando-se especialmente
nestes dias festivos.

No dia 14, no seguimento da novena ainda é assegurado a missa pelas
20H00, seguindo-se a exposição do Santíssimo Sacramento e vigília, na qual
aderem muitos dos membros da freguesia, encontrando-se a Ermida aberta durante
o período de toda noite, prolongando-se assim pela madrugada do dia 15,
permitindo a actuação dos movimentos da Paróquia, com os seus trajes e orações
habituais, por períodos normalmente de uma hora concedidos a cada um,
nomeadamente Legião de Maria; Grupo de Jovens; Grupo da Acção Católica Rural;
Conferência Vicentina, Ordem Franciscana Secular; Cruzados de Fátima e filhas
de Maria, Escuteiros, Movimento Esperança e Vida, etc, dando-se por encerrada a
vigília, com a recolha e benção do Santíssimo Sacramento pelas 08 horas.

Pelas 13H00 e posteriormente pelas 20H30, do dia 15 de Janeiro é
celebrada então a chamada Eucaristia de Festa, onde actua o Grupo Coral de
Santo Amaro, normalmente assegurado pela direcção do conhecido Srº João Borges,
seguindo-se o encerramento da Festa com a actuação das duas Filarmónicas
locais, tudo num espirito impar de harmonia e confraternização de toda a
freguesia e sempre aberta ao público em geral.

Posteriormente após efectuadas as contas e lucros é anunciado nas
missas e publicados  os lucros obtidos
que revertem então para a Paróquia com destino à Diocese.


3. Conclusão


 

Embora seja do conhecimento que a devoção e festa a Santo Amaro,
naquele período de tempo, se encontra difundida pelo mundo e Açores, sendo
conhecido localmente as pequenas festividades no interior da Igreja dos
Biscoitos em que também é usado a oferta da confecção do alfenim, no acto da
celebração da Eucaristia e das famosas festividades do Santo Amaro da Ilha do
Pico, bem como outras, julgo que com uma vivência de demonstração de fé tão
forte, numa festa tipicamente religiosa, que une uma freguesia e historicamente
já uniu uma ilha, com uma margem de obtenção de um lucro para a diocese,
demonstrativo da adesão do espirito desta crença e que o povo teima em manter,
num espaço de pouco tempo, de menos de dois dias, permite construir uma
singularidade demonstrativa de um culto impar, que importa divulgar e procurar
viver somente na base de um espirito etnográfico e antropológico, permitindo
com o devido respeito, o resguardo dum galopante e cada vez mais complexo mundo
moderno, que teimosamente avança na busca sedenta da felicidade que desconhece,
em vez de a viver na simplicidade de uma ancestralidade bem marcada, que
procura a sua própria explicação da felicidade na crença individual e
colectiva, no prosseguimento da mensagem de Cristo e dos seus seguidores,
abrindo as portas para a partilha, a fraternidade e o rico empenho da
voluntariedade, que tanto falta no mundo de hoje.

Por um lado que se mantenha a riqueza desta relíquia neste
desconhecido, antes que este  mundo
moderno a aniquile e desvalorize sem a espectaculariedade dos objectivos e fins
económico-sociais, que tanto procuramos, sem por vezes olhar a meios e fins,
numa cegueira desconhecida de que o sentido desta reconciliação reside no
interior de cada um, como nos faz chegar esta festa na sua reconciliação com um
pouco de aproximação nos objectivos da mensagem de bem que nos deixou o nosso
Criador para o homem.

Luís António Nascimento Parreira




4. Fontes

4.1. Fontes
orais:
Teresa Valadão Teixeira, residente em Santo
Amaro, Canada da Ponta Ruiva, nº 2, freguesia da Ribeirinha - Angra do
Heroísmo;


Olivia Maria Dias Castro Pereira, residente no
Largo da Fonte, nº 9, freguesia da Ribeirinha, - Angra do Heroísmo
(confeccionadora do alfenim);


Maria de Fátima Martins da Rocha Correia,
residente no Largo da Fonte nº 7, freguesia da Ribeirinha, - Angra do Heroísmo
(confeccionadora do alfenim);


Os membros do Conselho Paroquial Para os
Assuntos Económicos da Ribeirinha, nomeados para os anos 2005 - 2008: João
Carlos Aurora Silva Parreira, residente no Caminho Velho, nº 35, freguesia da
Ribeirinha - Angra do Heroísmo, João Vaz Toste Couto - da zona centro da
freguesia da Ribeirinha; Francisco Luís Sousa Parreira, da zona da Ladeira
Grande, freguesia da Ribeirinha e Francisco Melo Silva Areias, da zona da Serra
da freguesia da Ribeirinha.;


Padre Helder Fonseca - Cónego da Sé de
Angra do Heroísmo - Pároco da freguesia da Ribeirinha, nos anos 90..

4.2.
Bibliografia


Roteiro Turístico Cultural e Económico da
Ribeirinha do Grupo Folclórico e Etnográfico da Ribeirinha "Recordar e
Conhecer
" - ano 2004 compilação de vários autores.

·        Publicação da Paróquia da Ribeirinha, dedivulgação mensal, denominada  "Cartada Igreja - Á Igreja que vive na Ribeirinha", mês de Janeiro dos anos1989;1991;1993; 1998 e 2000

4.3. Sites
Internet

·        
Consulta ao site: www.jfribeirinha@,com - Abril
2009






[1] Dados da memória do meu
avô - António Luís Parreira Jr., já falecido em Fevereiro de 1988, com 84 anos
de idade e de residentes na freguesia da Ribeirinha, nascidos no primeiro
quartel  do Século XX




E a ermida ...

Esta secção está em branco

Contactos

Santo Amaro (ermida) do Owner 962 816 373 dr.luisparreira@sapo.pt